Artigos

Quando contratar uma consultoria externa?

“Onde quer que você veja um negócio de sucesso, pode acreditar que ali houve um dia uma decisão corajosa” Peter Drucker

Independentemente do tamanho, segmento de mercado, abrangência, tecnologia, idade as empresas transitam pela história, obedecendo a ciclos que se completam de tempos em tempos. Os ciclos são mais longos ou curtos dependendo de variáveis exógenas, que definirão o comportamento organizacional. É sabido que os negócios nascem, experimentam as dificuldades mais simples de sobrevivência, como fluxo de caixa, concorrência, clientes, posicionamento, etc. e transportam-se para uma segunda fase com o mercado a sua frente para se desenvolverem. Todo este processo é motivado pelo que os estudiosos chamam da “Visão de Negócios”. Um empreendedor capaz de motivar pessoas, amealhar capital de investimento e transformar sonhos em ações, vontades em desenvolvimentos, percepções em resultados.

Para àqueles que conseguem “surfar” a onda do crescimento, marcar seu posicionamento e fazer a interpretação do seu sucesso, criam as condições para o futuro. Embora as questões pelas quais os empresários, executivos e ou empreendedores se deparam todos os dias sejam as mesmas, a grande verdade é que as respostas não são as mesmas, o que causa um desassossego organizacional impiedoso, que desafia a todos a todo o tempo a buscá-las. A tecnologia que sempre movimentou a roda da mudança, está particularmente girando muito rápido a ponto de criar produtos e serviços que se tornam concorrentes sem que percebamos. (Recomendo a leitura “Miopia em Marketing – Theodore Levitt de 1950). Negócios surgem em plataformas na web e desmontam gigantes estabelecidos de longo tempo, empresas transnacionais geram impactos em diversos países, suas indústrias, em tempo real.

Antes que nosso fôlego sucumba nesse emaranhado global, com riscos muito locais, a verdade é que estamos sendo convidados a passar pela estrada estreita da “transição organizacional”, ou seja, fazer o que nos garantiu sucesso até aqui, contudo preparando-nos para um salto para um novo ciclo de negócios. E tenhamos uma certeza, que o simples tem se tornado um desafio dos mais difíceis pois neste complexo de variáveis há certamente a mais instigante de todas, pessoas. Fico imaginado como é possível controlar tantas variáveis, olhar para o horizonte sem que haja a sustentação e a neutralidade de um agente externo. As consultorias têm se tornado, ainda mais, uma ótima prática e com a dramática competência da neutralidade para suportar empresas, profissionais neste caminho. Quer sejam elas multinacionais, quer sejam consultores independentes, há uma paridade para todas as empresas que se sentem pressionadas. Não espere o último momento para decidir, o seu concorrente pode fazê-lo antes. A consultoria externa ganhou força, vitalidade, maturidade e conta com um nível de profissionais gabaritados, que em muitos casos, deixaram suas cadeiras de executivos para se tornarem empreendedores, capazes de aplicar sua curva de experiência em favor daqueles que acreditam e vivem sua crença empreendedora. O século XXI já é o século das relações, das conexões, dos alinhamentos, das pessoas, do compartilhamento e mais que tudo, dos que estão dispostos a ouvir. Reflita, em um mundo conectado, as respostas diferentes podem ser encontradas fora de sua empresa.